Fungos amazônicos têm potencial biotecnológico para uso na indústria, aponta estudo

Cássia Valente apresenta pôster sobre sua pesquisa realizada em Parintins (Foto: Cristiane Barbosa/Ag.FAPEAM)

Fungos encontrados em cascas de árvores amazônicas têm grande potencial de uso industrial em função das variedades de enzimas que produzem. Essa é uma das conclusões do estudo realizado no curso de Química da Universidade do Estado do Amazonas, em Parintins (a 424 quilômetros de Manaus), no âmbito do Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic), financiado pelo Governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).

“A nossa Região Amazônica é detentora de uma imensa diversidade fúngica, na grande maioria das vezes ausente de informações sobre o seu potencial biotecnológico e, portanto, capaz de fornecer micro-organismos com potenciais variados aplicáveis na indústria”, afirmou a bolsista do Paic, Cássia Valente.

Sob a coordenação da doutora em Química e professora da UEA/Parintins, Milade Cordeiro, a pesquisa investigou os fungos existentes em cascas de três tipos de árvores com muita ocorrência no Estado: a cuúba, a massaranduba e o ipê. “Fizemos excursões fluviais na área urbana e rural de Parintins para a coleta das cascas. Na sequência, levamos para análise onde identificamos a presença da enzima tanase que pode ser amplamente utilizada na indústria biotecnológica e farmacêutica”, disse Valente.

Segundo ela, dentre esses potenciais encontra-se a biomassa fúngica que pode ser empregada na fabricação de alimentos e na biorremediação do solo contaminado com metais pesados. “Dessa maneira, o objetivo do projeto foi avaliar a influência de resíduos obtidos de três cascas de árvores amazônicas no crescimento e produção de biomassa fúngica em estado de fermentação sólida”, explicou a jovem pesquisadora.

O trabalho intitulado ‘Avaliação da Produção de Biomassa Fúngica em meio a suplementado com três cascas de madeiras amazônicas’ foi apresentado na sessão de Pôsteres da programação da 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre na Universidade Federal de Goiás (UFG), até a sexta-feira, 15 de julho.

Premiada como melhor bolsista de Iniciação Científica dentre 80 bolsistas do Paic da UEA/Parintins, Valente pretende dar continuidade à vida acadêmica e já se prepara para ingressar no mestrado. “O apoio da FAPEAM me proporcionou um avanço muito grande nas minhas perspectivas acadêmicas, impulsionando meus conhecimentos. No mestrado, pretendo ampliar essa pesquisa e contribuir para o desenvolvimento científico do Estado e do País”, frisou.

Sobre a SBPC

A 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre desde a segunda-feira, 10 de julho, e prossegue até a sexta-feira, 15 de julho, na Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, tem como tema central ‘Cerrado: água, alimento e energia’. Trata-se de um dos maiores eventos científicos do País.

Realizada desde 1948, com a participação de autoridades, gestores do sistema nacional de Ciência e Tecnologia (C&T) e representantes de sociedades científicas, a Reunião é um importante meio de difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento no País e um fórum de debate de políticas públicas em C&T.

Cristiane Barbosa - Agência FAPEAM

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Terremoto pode até acelerar economia japonesa, diz especialista

Embora o desastre paralise atividades produtivas no curto prazo, a reconstrução vai exigir estímulos fiscais e monetários que poderão impulsionar o PIB

São Paulo – O maior terremoto já ocorrido no Japão em 140 anos de medições vai prejudicar a atividade de montadoras de veículos, fábricas de eletrônicos e refinarias no curto prazo. Porém, o esforço fiscal e monetário que será necessário para reconstruir as áreas atingidas poderá, no final das contas, representar uma expansão para a economia japonesa, na avaliação do economista especializado em Ásia Paulo Yokota.

“A reconstrução vai exigir um esforço muito grande. Será preciso flexibilizar o orçamento, embora o nível de endividamento público já esteja muito elevado”, diz Yokota.

O especialista explica que a dívida japonesa é bem diferente da europeia. “Não há dívida externa no Japão, pois a poupança da própria população financia os gastos públicos. O custo é muito baixo já que os bônus japoneses de longo prazo pagam menos de 0,5% ao ano. Na Europa, por exemplo, a rolagem das dívidas depende de dinheiro chinês, que pede juros maiores.”

Outra medida importante, que poderá ser tomada pelo Banco Central do Japão, é no mercado de crédito. “Será necessário flexibilizar o crédito para as empresas e as famílias, que são muito poupadoras”, afirma Paulo Yokota, que já foi diretor do Banco Central do Brasil. “Ainda é muito cedo para avaliar o real impacto na economia. Meu feeling (sentimento) é de que o efeito será mais positivo do que negativo.”

O economista lembra, no entanto, que a alta do preço do barril petróleo provocada pelos conflitos no mundo árabe e no Oriente Médio prejudica a economia japonesa, que importa todo o óleo que consome.

No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão teve crescimento de 3,9%, totalizando 479,179 trilhões de ienes, ou US$ 5,474 trilhões, atrás dos US$ 5,879 trilhões da China no mesmo ano. Foi a maior expansão entre os países do G-7 (o grupo das setes maiores economias do mundo), após sofrer com a crise nos dois anos anteriores.

Do ponto de vista político, haverá um ganho para o governo japonês, na avaliação do especialista, que edita o site Ásia Comentada. “O prestígio do governo estava muito fraco. O terremoto vai aglutinar a população em torno da reconstrução.”

Paulo Yokota, que tem família no Japão e já fez mais de 100 viagens para a região, está impressionado com o “pequeno” impacto causado pelo terremoto de 8,8 graus. “Pelo tamanho do terremoto, era de se esperar que houvesse até milhões de mortos. O Japão é muito preparado para esses fenômenos. Não foi à toa que veio uma missão japonesa a São Paulo neste início de ano para oferecer assistência às autoridades na questão das enchentes.”

http://exame.abril.com.br/economia/mundo/noticias/terremoto-pode-ate-acelerar-economia-japonesa-diz-especialista

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Por que só o dinheiro não basta para reter os melhores talentos

Premiar o cumprimento das metas com bônus é uma parte importante, mas bons executivos querem mais, diz consultor

São Paulo – Uma velha piada do mundo corporativo afirma que, se trabalhar fosse bom, ninguém cobraria por isso – todos trabalhariam de graça. É claro que o dinheiro é uma parte importante do reconhecimento de qualquer executivo pelo seu empenho e seus resultados.

Mas há uma parcela de satisfação que vem de outros fatores – e eles podem ser tão decisivos para reter os melhores talentos quanto um salário alto ou um bônus polpudo no fim do ano. “A empresa precisa engajar os profissionais em projetos que façam sentido e pelos quais eles queiram estar lá”, afirma o presidente da Empreenda Consultoria, César Souza.

Essa “remuneração intangível” é tão valorizada pelos mais talentosos quanto o dinheiro que cai na conta todo mês. Um desses bônus invisíveis é o espaço que o executivo tem para se desenvolver. “As empresas não podem ser apenas as melhores para trabalhar, mas também as melhores para crescer profissionalmente”, diz.

Esse é o caso do Google. Nos últimos tempos, muitos jovens talentosos (e outros nem tão jovens) trocaram o gigante de buscas por outras empresas, notadamente o Facebook. Na empresa de Mark Zuckerberg, cerca de 10% dos empregados são egressos do Google – o caso mais recente foi do brasileiro Alexandre Hohagen, que trocou o comando do Google na América Latina pelo projeto de incrementar o Facebook no Brasil.

Mais livre

O espaço para crescer está relacionado também a outro aspecto valorizado pelos bons profissionais: liberdade de ação. Na prática, isso significa ter autonomia para tomar decisões, assumir desafios e dizer o que pensa, mesmo que isso desgoste alguém.

“Vários executivos trocam empresas grandes por menores e aceitam ganhar menos, desde que tenham mais autonomia”, diz Souza. Segundo ele, os melhores funcionários querem se sentir donos do negócio e, por isso, engessar demais sua atuação e impedir que eles participem dos projetos importantes só os afasta da companhia.

No fundo, tudo isso está relacionado à imagem que os executivos têm de seu papel na empresa. Cada vez mais, os mais talentosos querem ver um sentido no seu trabalho – sobretudo os jovens. “Mais do que reter talentos, as empresas precisam engajá-los em algo que os faça querer ficar”, diz Souza.

Líderes

O desafio é ainda maior quando se lembra de que 73% das empresas afirmam que encontrar bons líderes está mais difícil em 2011 do que no ano passado, segundo pesquisa feita pela consultoria em parceria com a companhia de serviços Ticket.

A pesquisa ouviu profissionais de Recursos Humanos. Para 66% deles, suas empresas não possuem líderes suficientes para sustentar a estratégia de crescimento até 2015. Segundo Souza, se não houver uma mudança radical na forma de reter os bons trabalhadores, as empresas continuarão se digladiando por talentos e colocando em risco seu crescimento.

http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/por-que-so-o-dinheiro-nao-basta-para-reter-os-melhores-talentos?page=2&slug_name=por-que-so-o-dinheiro-nao-basta-para-reter-os-melhores-talentos

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Quais as principais taxas envolvidas na importação?

Entenda quais taxas é preciso pagar para sua empresa poder importar

Qual o tratamento fiscal adequeado para as despesas com transporte de mercadorias?
Respondido por Alexandre Galhardo, especialista em tributos

São Paulo - As pequenas e médias empresas precisam pagar ao menos sete tipos de tributos quando fazem uma importação de mercadoria ou serviço. Antes, porém, precisam fazer a Declaração de importação (DI).

Um dos impostos é o II, Imposto sobre Importação. Ele é calculado sobre o valor aduaneiro, com alíquotas variáveis conforme cada tipo de produto.

Já o IPI, Imposto sobre Produtos Industrializados, tem uma tabela especifica para o cálculo. O ICMS, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, é variável conforme as alíquotas vigentes no estado onde chegam as os produtos importados. Vários estados dão incentivos fiscais visando atrair o contribuinte aos seus portos e aeroportos.

O PIS funciona como uma alíquota geral de 1,65%. Já no COFINS, o valor é, em geral, de 7,6%. Para os dois casos, existem alíquotas específicas para determinados produtos, como os da cadeia monofásica.

Outra taxa é o ISS, Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, que tem uma alíquota de 5% sobre a importação de serviços. O IOF, Imposto sobre Operações de Câmbio, está relacionado à compra de moeda estrangeira e tem alíquota de 0,38%.

Além dos tributos acima citados, há incidências de taxas, como o Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM e tarifas aduaneiras. Para quem importa e exporta, o governo oferece benefícios, como deixar de pagar algumas taxas.

Alexandre Galhardo é especialista em gestão fiscal-tributária e articulista do site www.seuconsultorfiscal.com.br.

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100% Vídeo vai oferecer locação em pen drive

Com investimento inicial de R$ 2,9 milhões, rede pretende ter 20 mil máquinas espalhadas pelo país

São Paulo - A rede 100% Vídeo passa a oferecer até o final deste mês um novo modelo de locação de filmes para seus clientes via pen drive.

Na primeira fase do projeto, serão instaladas cerca de 100 máquinas em pontos de grande circulação de pessoas, como shopping centers, supermercados e aeroportos, além das 72 lojas da rede. O objetivo final é ter mais de 20 mil terminais espalhados pelo país.

O cliente deverá pagar em média R$ 4,90 pela locação de um filme por 24 horas – R$ 2 a menos do que pagaria por um DVD nas lojas da rede. Após efetuar o pagamento com cartão de crédito, o cliente pluga o seu pen drive na máquina e leva o filme para casa.

Com um pen drive de 4 Gb é possível levar até cinco filmes em qualidade DVD para casa ou dois filmes em alta resolução. Para poder assisti-los, é necessário utilizar uma chave de acesso. Expirado o prazo de locação, a chave deixa de funcionar o e o usuário não tem mais acesso ao conteúdo.

Os primeiros equipamentos devem ser instalados em unidades da própria rede em regiões nobres de São Paulo, como Moema e Jardins.

Inicialmente, o conteúdo disponível para download será de distribuidoras independentes, como Europa Filmes, Califórnia Filmes e FlashStar. Segundo Carlos Augusto, diretor de franchising da rede, as negociações com os grandes estúdios estão avançadas e até o final do ano eles devem liberar o acesso a seu acervo no novo modelo.

De acordo com o executivo, o objetivo não é concorrer com a pirataria, mas sim levar a marca a locais que hoje não têm opções legais de locação de vídeo. “Hoje, 40% dos municípios brasileiros não têm videolocadoras”, destaca.

O investimento inicial da rede para colocar o novo sistema em funcionamento será da ordem de R$ 2,9 milhões. Em contrapartida, 20% da receita da 100% Vídeo deverá vir da nova modalidade de serviço já neste ano. A marca faturou R$ 32 milhões no ano passado e projeta um crescimento de 8% para 2011.

Além da nova modalidade de serviço, a rede também pretende crescer por meio da conversão de lojas com outras bandeiras à marca. Segundo Carlos Augusto, há cerca de 65 candidatos à conversão já prospectados. O número de franqueados de lojas físicas também deve aumentar, com 15 novas unidades inauguradas até o final do ano. O investimento médio para abrir uma loja da rede é de R$ 190 mil.

Criada há mais de 25 anos, a 100% Vídeo está presente em 12 estados. A rede, que nasceu em Campinas, atua no modelo de franchising desde 1999, tendo apenas duas unidades próprias.

http://exame.abril.com.br/pme/noticias/100-video-vai-oferecer-locacao-em-pen-drive

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Cientistas criam material forte como aço e moldável como plástico

Além da versatilidade do novo produto, sua fabricação é tão barata quanto a do plástico

São Paulo – Cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, desenvolveram um material que pode ser equiparado à descoberta do plástico sintético no século XX. Com a mesma aparência, força e durabilidade do aço, esse novo metal pode ser moldado em formas complexas de maneira simples e barata, como nos processos feitos com o plástico. Segundo o site Gizmag, os pesquisadores já criaram garrafas, caixas e até implantes biomédicos com resistência de até duas vezes a do aço comum, mas também a capacidade de serem moldados em menos de um minuto.

Esse resultado foi possível por meio do desenvolvimento de uma liga de metais amorfos, como zircônio, titânio, níquel e cobre, que não possuem uma estrutura cristalina como a de metais comuns. Com átomos dispostos aleatoriamente e baixa taxa crítica de resfriamento, a liga pode ser moldada pelo sopro assim como o plástico, substituindo o processo tradicional de modelagem de metal, que possui três fases (elaboração, fundição e acabamento).

O preço é outra grande vantagem do material. Mesmo sendo feito com metais considerados caros, sua produção se torna muito barata pela facilidade de manipulação em baixas temperaturas e baixas pressões. A equipe da universidade de Yale faz a modelagem do novo metal no vácuo ou em líquido, para evitar o atrito comum a esses processos e garantir que tudo seja feito com precisão. Até agora, já foram fabricados vários tipos de objetos com a nova técnica, inclusive componentes eletrônicos, mas, para os criadores do material, isso é só o começo do que pode ser uma nova era do metal.

http://exame.abril.com.br/negocios/inovacao/noticias/cientistas-criam-material-forte-como-aco-e-moldavel-como-plastico

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BC do Japão deve injetar trilhões de ienes no mercado na segunda

A intenção é debelar o nervosismo do mercado após os desastres do terremoto e do tsunami

Tóquio - O Banco do Japão (BOJ) planeja oferecer trilhões de ienes (dezenas de bilhões de dólares) ao mercado monetário na segunda-feira, em uma operação de emergência destinada a debelar o nervosismo do mercado após um forte terremoto e tsunami atingiram o nordeste do país, disse a agência de notícias Jiji.

Esta operação será a maior operação num só dia desde maio do ano passado, quando a crise da dívida grega agitou o mercado financeiro global, disse a agência.

O BOJ ofereceu 2 trilhões de ienes (24,4 bilhões dólares) no mercado monetário diariamente por dois dias úteis, em maio.

O BOJ disse que após o terremoto na sexta-feira que iria fazer o possível para assegurar a estabilidade dos mercados financeiros e para facilitar a liquidação dos fundos, por meio da disponibilização de liquidez.

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Trabalho: canais de comunicação interna dividem opiniões de especialistas

É fundamental que estes meios sejam um via de mão dupla, o profissional tem de ter o retorno da empresa

Por Karla Santana Mamona , InfoMoney

Para tentar resolver conflitos no ambiente corporativo, muitas empresas disponibilizam canais de comunicação, como linha direta com o presidente, e-mail para o RH (Recursos Humanos), caixa de sugestões ou até mesmo escolhem um profissional para ser o representante da equipe. Mas será que estes artifícios funcionam?

Para o coach e presidente da SLAC (Sociedade Latino Americana de Coaching), Sulivan França, o sucesso destes meios de comunicação dependem da maneira como foram instalados. “A empresa tem de definir o objetivo, qual a principal função. Caso contrário, acaba virando canal de desabafo”, diz.

Além disso, ele acrescenta que é fundamental que estes meios sejam uma via de mão dupla: o profissional que faz algum comentário tem de ter algum retorno da empresa, mesmo se for para explicar que a empresa está ciente do assunto e que procura uma maneira de solucionar o problema.

Contra

Já o sócio diretor e fundador da Muttare, consultoria de gestão, Tatsumi Roberto Ebina, acredita que os canais de comunicação interna das empresas não funcionam porque não têm legitimidade. De acordo com o especialista, as empresas que aderem a estes meios apresentam problemas de gestão.

“São empresas que estão com seu modelo de gestão muito atrasado. O correto seria que o canal de comunicação entre o subordinado e o líder funcionasse. Além disso, estes canais traduzem a presença do medo, já que o profissional tem receio de se expor”, afirma.

Ebina declara ainda que estes canais protegem os profissionais, que relatam seus casos, já que muitos são sigilosos, entretanto expõem aqueles que estão sendo “denunciados”. Para ele, o mais indicado seria que as empresas reavaliassem suas maneiras de gerir seus talentos e negócios. “As empresas estão sempre buscando inovação de produtos, mas não buscam inovação na gestão”, diz.

O que diz a legislação

Em relação ao que diz a legislação trabalhista sobre o assunto, a advogada especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário do escritório Pompeu, Longo, Kignek & Cipullo Advogados, Cristiane Fátima Grano Haik, explica que não há nada nas leis do trabalho que trate o sobre o tema.

Mas, caso a empresa exponha algum profissional, tanto o que relatou algum caso, como a pessoa que está relacionada diretamente com aquela situação, o colaborador pode recorrer judicialmente e ganhar uma indenização.

Além disso, se houver quebra de confiança por parte do empregador, o profissional pode pedir a rescisão do contrato. “O contrato de trabalho pressupõe que as duas partes confiem uma na outra. Em casos extremos, em que o empregado não consegue mais trabalhar, pode ocorrer a rescisão indireta do contrato. É como se fosse a justa causa dada pelo empregado”, acrescenta.

Sobre demitir profissionais por motivos indicados pelo canal de comunicação, a especialista afirma que isso não pode ocorrer, já que não é uma prova documental. É necessário que haja uma investigação mais profunda.

Outros meios

Algumas empresas, apesar de não oferecem linha exclusiva com o presidente, e-mails, caixa de sugestões, entre outros, visam estreitar as relações e a comunicação entre os profissionais por meio de outras ferramentas. É o caso da consultoria Crescimentum, empresa de desenvolvimento de líderes.

A sócia da Crescimentum e gerente de Marketing e Logística, Mônica Rossi, explica que a empresa realiza encontros semestrais e anuais com os profissionais, além de aplicar uma avaliação 360 graus. Assim, o colaborador pode analisar também o desempenho de seu chefe.

“Em cada encontro realizamos uma técnica diferente. Juntos, os profissionais apontam os problemas da empresa e indicam uma solução. O resultado é fácil de mensurar, aqui na Crescimentum não tem fofoca, é um ambiente leve. O profissional é ouvido”, finaliza.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/trabalho-canais-de-comunicacao-interna-dividem-opinioes-de-especialistas/42826/

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Dificuldades em tempos de crescimento

Em pleno momento de prosperidade, há escassez de pessoas qualificadas e sobram posições nas empresas

Por Barbara Palmero, www.administradores.com.br

Fase de crescimento econômico como a que estamos vivendo é sempre um desafio para os gestores, porque neste momento aparecem nossas fragilidades e as necessidades negligenciadas ganham relevo.
Ao longo da minha atividade profissional, seja como gestora ou agora, como coach, percebo que um dos fatores críticos para o sucesso de um profissional é seu grau de conhecimento, habilidade e maturidade.

Por maturidade estou entendendo um conjunto de características pessoais que indiquem condição emocional adequada para lidar com frustrações e situações complexas, postura ética, capacidade de sustentar posições difíceis e impopulares, capacidade de manter a logicidade e a retidão de caráter diante dos inevitáveis dilemas que a vida corporativa nos apresenta, enfim, capacidade de liderar a si próprio, outras pessoas e equipes.

É neste contexto que aparece o quadro paradoxal: em pleno momento de prosperidade, há escassez de pessoas qualificadas e sobram posições nas empresas.

Na minha experiência, mesmo nos períodos de recessão ou de estagnação, por exemplo durante aquela que ficou conhecida como a década perdida, mesmo lá, faltava gente!

Não faltam candidatos, não falta gente ambiciosa, por vezes não falta talento. Falta gente que seja capaz de associar às diferentes competências técnicas as competências essenciais.

Não que seja fácil encontrar nos profissionais os requisitos técnicos, afinal temos estruturalmente um problema grave na educação e aproximadamente 30% da população sofre com analfabetismo funcional. Ainda assim, é possível com certa facilidade identificar o grau de domínio técnico deste profissional, suas possíveis lacunas e investir, treinar e desenvolver o que lhe falta.

É verdade que os gestores de um modo geral dão prevalência às competências técnicas porque elas produzem resultados no curto prazo. Como na vida corporativa o que se nota são os impactos no agora, contratam-se profissionais que serão um grande problema no futuro. Ou seja, negligenciamos o risco de uma contratação inadequada e depois temos que nos haver com toda a sorte de desvios.

Entretanto, quando buscamos mais que apenas as competências técnicas e nos deparamos com os chamados perfis pessoais, temos enorme dificuldade de identificar, atrair e reter as pessoas "certas".
Aí entra a escassez.

Falta aquilo que deveria ser fator de base, faltam condições essenciais para uma vida bem sucedida no trabalho, como discernimento, capacidade de análise e julgamento, logicidade sobre pressão, resiliência, empatia, sensibilidade interpessoal, capacidade de diálogo verdadeiro, capacidade para aprender e ensinar, enfim, faltam as capacidades que levam à construção dos alicerces para que o crescimento se sustente.

Hoje, uma das maneiras mais eficazes para que as lacunas do desenvolvimento pessoal possam ser endereçadas é o coaching. Ele tem se apresentado como uma importante ferramenta de gestão porque produz resultados e modificação nos comportamentos. Modifica as competências essenciais.

O coach trabalha nas competências essenciais e alcança resultados porque o processo é conduzido na base da aliança, na verdade e na confiança entre os envolvidos.

Em momentos como este, de muitas oportunidades no mercado, alguns se vêem forçados a encarar suas lacunas. Nesta reflexão, podem decidir que uma ajuda especializada seria bem vinda e é neste sentido que o coaching ganha espaço no desenvolvimento dos gestores.

Em tempos de crescimento econômico o que se nota é a grande mobilidade dos profissionais mais preparados e maior necessidade de retenção dos profissionais críticos para o sucesso do empreendimento. Não por acaso, algumas empresas têm adotado o coaching como uma forma de retenção e também não por acaso alguns profissionais têm procurado no coaching sua chance de requalificação.

O tempo agora é de muito trabalho!

Barbara Palmero - psicóloga,coach com formação internacional em Coaching Integrado, diretora da Óctuplos Desenvolvimento Humano (www.octuplos.com.br)

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/dificuldades-em-tempos-de-crescimento/42798/

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Dívidas podem virar "bola de neve"

Gerente de Políticas Públicas do Sebrae alerta que empresários precisam pensar em alternativas antes de atrasarem pagamentos dos impostos

Por Dilma Tavares, Agência Sebrae de Notícias

Brasília - Para Bruno Quick, gerente de Políticas Públicas do Sebrae, o não pagamento de tributos precisa de reflexão e avaliação técnica por parte das empresas. Ele lembra que muitos, diante de falta de capital, veem como alternativa mais fácil atrasar a quitação dos débitos, mas é preciso ficar atento às pesadas multas e ao alto custo da rolagem da dívida, que podem resultar num problema cada vez maior.

A orientação de Quick é fazer as contas e avaliar alternativas como desmobilizar algum ativo que não seja essencial, negociar com fornecedores e cortar custos. "Em tempo de inflação baixa, de mercado competitivo e margens reduzidas, é preciso fazer as contas, colocar tudo na ponta do lápis, pois, muitas vezes, o problema pode ir aumentando e virar uma bola de neve", alerta.

Empresas que estão fora do Simples Nacional e que recolhem tributos pelo lucro presumido podem parcelar determinados débitos com a União, exceto os do próprio sistema e impostos e contribuições retidos na fonte, como o Imposto de Renda e a Previdência Social. Também há casos de estados e municípios que permitem parcelamentos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Bruno acredita que os empresários não recorreram a esses parcelamentos por desinformação ou porque não tiveram a capacidade financeira para assumir um parcelamento comum.

http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/dividas-podem-virar-bola-de-neve/42831/

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Como destruir sua carreira: veja o que não fazer no ambiente de trabalho

Entender os passos que podem fazer você acabar com a sua carreira pode ser tão importante quanto as dicas dadas para obter sucesso no trabalho

Infomoney

Você que está acostumado a ler matérias sobre "como acertar na carreira", "como subir de cargo" ou "as maneiras de se agradar ao chefe", fique tranquilo, você não está lendo nada errado.

No entanto, entender os passos que podem fazer você acabar com a sua carreira pode ser tão importante quanto as dicas dadas para obter sucesso no mundo corporativo.

Na avaliação do diretor da consultoria Portal Fox, Ricardo Piovan, a falta de excelência pode fazer com que o profissional cometa seguidos erros e acabe com as próprias chances de crescimento no trabalho.

Destruidor

Para se aprofundar ainda mais no universo das chamadas "carreiras capengas", Piovan enumerou cinco itens básicos capazes de acabar com qualquer histórico profissional. Confira abaixo cinco maneiras de acabar com sua vida profissional:

Ser um “reclamão” - Para conseguir uma estagnação completa no seu trabalho, seja aquela pessoa que vive reclamando de tudo na empresa, dizendo que o seu chefe não colabora, que a equipe é incompetente e que a organização não contribui de forma efetiva com o seu trabalho. A "dica" é também reclamar do cliente, aquele cara que paga o seu salário. O “reclamão” é aquela pessoa que vê defeito em tudo e não faz nada para mudar aquilo que ele reclama.

Não dar resultado para a empresa - Outra forma fantástica de ser esquecido em um canto da empresa é você ser um “passivo”, isto é, ser uma pessoa que apenas traz despesas para a empresa. Se as suas atividades não fazem a empresa gerar dinheiro ou economizar dinheiro, saiba que você está no caminho certo para o esquecimento completo.

Não ser um “resolvedor” de problemas - Para potencializar ainda mais a sua estagnação, não resolva nenhum problema, a menos que lhe solicitem, isto mesmo, fique na sua, se o seu radar detectar uma situação problemática, finja que não é com você e apenas se manifeste quando for solicitado. Ahh … reclame pelo problema ter aparecido.

Não buscar situação de aprendizado - Este é um dos pontos mais importantes para que você fique paralisado anos na sua carreira. Não leia livros, não assista palestras e em hipótese alguma faça treinamentos. Continue fazendo as coisas sempre do mesmo jeito. Por favor, não procure fazer mais rápido, mais barato ou com mais qualidade as suas atividades.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/cinco-maneiras-de-destruir-sua-carreira-veja-como-nao-agir-no-ambiente-de-trabalho/42850/

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Sobrecarga de trabalho é o principal motivo de estresse entre as mulheres

As mulheres acreditam que precisam produzir mais para provar que são competentes, por isso, se estressam mais

Infomoney

As mulheres são mais sensíveis aos fatores externos e, talvez por isso, acabam assimilando mais os níveis de estresse. E, entre esses fatores, a dificuldade de lidar com a dupla jornada de trabalho é uma delas, mesmo que elas estejam mais adaptadas a isso hoje do que antes.

Pesquisa da ISMA-BR (International Stress Management Association) mostra que as mulheres estão sobrecarregadas de trabalho e esse fator é a causa do estresse, que atinge 94% delas.

“Como ainda existem diferenças entre os sexos no mercado de trabalho, as mulheres acreditam que precisam produzir mais para provar que são competentes, além de cumprirem uma dupla jornada de trabalho, que inclui afazeres domésticos”, explica a presidente da ISMA, Ana Maria Rossi.

O estresse das mulheres advêm, principalmente, pela diversidade de papéis delas. “As mulheres querem fazer tudo bem, querem cumprir todas as tarefas do dia a dia”, afirma Ana Maria. Mas nem sempre é possível.

Carreira incerta e reconhecimento

Se, entre as mulheres, a diversidade de papéis é a principal causa de estresse, entre os homens, é a incerteza de continuar ou não na empresa e suas chances de crescer profissionalmente. Esse fator gera preocupação em 91% deles.

Entre as mulheres, esse fator é a segunda causa que mais gera estresse e que acomete 83% delas. O motivo para que essa insegurança não apareça na primeira posição deve-se justamente ao fato de a mulher ainda não ter se consolidado no mercado em postos de liderança.

Para a presidente da institiuição, outro fator aumenta ainda mais o estresse das mulheres: a falta de reconhecimento. “Se a mulher que tem diversidade de papéis se sente satisfeita, ela tende a ter uma maior qualidade de vida”, afirma Ana. “Mas, se ela não for reconhecida, ela tem 60% mais chance de ficar doente”, considera.

Ana ressalta que conforme a mulher vai se sentindo mais reconhecida, ela automaticamente deixa de se preocupar com a questão da diversidade de papéis e passa a colocar a questão da incerteza profissional como o principal motivo de estresse.

Lidando com o estresse

O estudo da ISMA mostra que ainda que as mulheres sejam mais estressadas que os homens, elas conseguem lidar melhor com o estresse que eles. E exatamente por isso elas vivem mais e melhor. Um dos comportamentos que fazem a vida delas mais leve, apesar de todas as pressões no trabalho e fora dele, é a facilidade de elas falarem sobre o que sentem.

Falando, como explica Ana, elas passam a entender melhor suas emoções e passam a ter maior conscientização das suas condições físicas e emocionais. Com isso, nos primeiros sinais de estresse, elas buscam ajuda. Ter uma maior disciplina na prática regular de técnicas de relaxamento e cultivar crenças também ajudam as mulheres a viverem melhor.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/sobrecarga-de-trabalho-e-o-principal-motivo-de-estresse-entre-as-mulheres/42852/

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