Inovação Aberta ou Inovar na Ação
05 de janeiro de 2010 às 18:54
INOVAÇÃO ABERTA OU INOVAR NA AÇÃO
*Alfredo Passos
Henry W. Chesbrough e Andrew R. Garman afirmam** “que a história mostra que empresas que seguem investindo na capacidade de inovar durante momentos econômicos difíceis se saem melhor lá na frente, quando o crescimento é retomado. Foi assim que a indústria química americana passou à frente da britânica após a 1ª. Guerra Mundial, que a Sears derrubou a Montgomery Ward do posto de maior varejista nos Estados Unidos após a 2ª. Guerra Mundial e que fabricantes japonesas de semicondutores ultrapassaram as rivais americanas na esteira da crise de princípios da década de 1980”.
Os autores defendem “que em uma conjuntura econômica difícil, foco é crucial. Mas muitas empresas enfrentam um verdadeiro dilema: como manter o foco e controlar estritamente os custos e manter abertas, ao mesmo tempo, as opções de crescimento para o futuro”?
Por isso, recomendam que quando o momento econômico é ruim, colocar certos ativos e projetos nas mãos de terceiros, pode servir para manter abertas oportunidades de crescimento futuras enquanto a empresa trata de sobreviver.
A inovação aberta de dentro para fora pode envolver a participação de outras empresas no investimento e no desenvolvimento de projetos. Outra saída é desmembrar certas iniciativas e ficar apenas com participação nelas.
E ainda, os desafios culturais, políticos e organizacionais dessa modalidade de inovação aberta, podem ser superados com uma abordagem holística e o apoio de altos executivos em postos estratégicos.
Inovar na Ação
Por outro lado, Larry Bossidy e Ram Charan***afirmam “que atualmente, a diferença entre uma empresa e sua concorrente é cada vez mais a habilidade de executar. Se seus concorrentes estão executando os planos melhor do que você, estão derrotando você aqui e agora: os mercados financeiros não irão esperar para ver se sua complexa estratégia vai dar errado”.
Para Bossidy e Charan, os líderes que não conseguem executar não tem mais uma chance grátis. A execução é a grande questão que ainda não foi abordada no mundo dos negócios. Sua ausência é o único grande obstáculo ao sucesso e a razão da maioria dos fracassos, que são, erroneamente, atribuídos a outras causas.
As estratégias dão errado mais freqüentemente porque não são bem executadas.
E para executar, todo líder precisa ter sete comportamentos essenciais:
1. Conhecer seu pessoal e a empresa
2. Insistir no realismo
3. Estabelecer metas e prioridades claras
4. Concluir o que foi planejado
5. Recompensar quem faz
6. Ampliar as habilidades das pessoas pela orientação
7. Conhecer a si próprio
Agora é com você. Qual é o perfil da sua empresa? Inovação Aberta ou Inovar na Ação?
*Alfredo Passos, apassos@espm.br,Partner da Knowledge Management Company, Professor da ESPM, membro da Society of Competitive Intelligence Professionals – SCIP e autor de Inteligência Competitiva – Como Fazer IC Acontecer na Sua Empresa, publicado pela LCTE Editora.
**Henry W.Chesbrough e Andrew R. Garman. Como a inovação aberta pode ajudar em tempos difíceis. Harvard Business Review, dezembro 2009.
***Larry Bossidy e Ram Charan. Execução. Editora Campus.
Os autores defendem “que em uma conjuntura econômica difícil, foco é crucial. Mas muitas empresas enfrentam um verdadeiro dilema: como manter o foco e controlar estritamente os custos e manter abertas, ao mesmo tempo, as opções de crescimento para o futuro”?
Por isso, recomendam que quando o momento econômico é ruim, colocar certos ativos e projetos nas mãos de terceiros, pode servir para manter abertas oportunidades de crescimento futuras enquanto a empresa trata de sobreviver.
A inovação aberta de dentro para fora pode envolver a participação de outras empresas no investimento e no desenvolvimento de projetos. Outra saída é desmembrar certas iniciativas e ficar apenas com participação nelas.
E ainda, os desafios culturais, políticos e organizacionais dessa modalidade de inovação aberta, podem ser superados com uma abordagem holística e o apoio de altos executivos em postos estratégicos.
Inovar na Ação
Por outro lado, Larry Bossidy e Ram Charan***afirmam “que atualmente, a diferença entre uma empresa e sua concorrente é cada vez mais a habilidade de executar. Se seus concorrentes estão executando os planos melhor do que você, estão derrotando você aqui e agora: os mercados financeiros não irão esperar para ver se sua complexa estratégia vai dar errado”.
Para Bossidy e Charan, os líderes que não conseguem executar não tem mais uma chance grátis. A execução é a grande questão que ainda não foi abordada no mundo dos negócios. Sua ausência é o único grande obstáculo ao sucesso e a razão da maioria dos fracassos, que são, erroneamente, atribuídos a outras causas.
As estratégias dão errado mais freqüentemente porque não são bem executadas.
E para executar, todo líder precisa ter sete comportamentos essenciais:
1. Conhecer seu pessoal e a empresa
2. Insistir no realismo
3. Estabelecer metas e prioridades claras
4. Concluir o que foi planejado
5. Recompensar quem faz
6. Ampliar as habilidades das pessoas pela orientação
7. Conhecer a si próprio
Agora é com você. Qual é o perfil da sua empresa? Inovação Aberta ou Inovar na Ação?
*Alfredo Passos, apassos@espm.br,Partner da Knowledge Management Company, Professor da ESPM, membro da Society of Competitive Intelligence Professionals – SCIP e autor de Inteligência Competitiva – Como Fazer IC Acontecer na Sua Empresa, publicado pela LCTE Editora.
**Henry W.Chesbrough e Andrew R. Garman. Como a inovação aberta pode ajudar em tempos difíceis. Harvard Business Review, dezembro 2009.
***Larry Bossidy e Ram Charan. Execução. Editora Campus.
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