15 de janeiro de 2010 às 17:02
Assessoria

Com a inflação controlada e o aquecimento da economia interna, este ano que se inicia será o melhor - em comparação aos últimos anos - para quem está pensando em buscar uma recolocação profissional ou renegociar as bases de seu contrato atual segundo afirma Cláudio Moraes, diretor da D"Moraes Recursos Humanos, do Rio. Segundo ele o aumento do número de vagas no mercado carioca, como de todo o Brasil, maximiza o poder de barganha do trabalhador na hora de negociar as bases de seu contrato.

Cláudio Moraes afirma que desde setembro do ano passado vem percebendo o aumento da oferta de vagas pois contra a média de 250 entrevistas por mês a sua firma passou a fazer 350 ou seja, um crescimento superior a 40%. É claro - diz - que parte desse aumento foi consequência das contratações de fim de ano, mas nunca tivemos um crescimento tão significativo neste período como no fim de 2009, o que fortalece a tese que entramos em 2010 realmente com o pé direito.

O diretor afirma que o aumento de salários também começa a ser notado, embora de forma mais tímida. Ele entretanto se mostra preocupado com a alta carga tributária para as contratações com carteira assinada e diz que é por essa razão que cresce no país o contrato terceirizado, cooperado, pessoa jurídica ou informal, por determinado período.

- Caso tivéssemos uma carga tributária sustentável para a contratação direta de um funcionário, os números sobre emprego no Brasil seriam muito maiores e também mais confiáveis. Deve-se observar que a maior parte dos empregos gerados oficialmente ultimamente situa-se entre 1 e 3 salários mínimos. E qual é a razão ?

É na base do seu organograma que uma empresa precisa de mais profissionais e não no topo, onde concentram-se os maiores salários. Mas isso deve-se também ao fato conhecido por todos ,de que boa parte dos salários dos trabalhadores brasileiros não são pagos em carteira ,com o empregador esquivando-se da agressiva tributação trabalhista - conclui Cláudio Moraes.