13 de janeiro de 2010 às 12:33

Em março de 2009 fiquei preocupado com esta noticia que divulguei aqui " Mark Buchanam, cientista que escreve no New Scientist, mostra um erro nas previsões de que o acelerador de partículas Large Hadron Collider seria totalmente seguro.


Na realidade, as chances de surgir um pequeno Buraco Negro é de 1 em 1 bilhão por ano. Buracos negros são os verdadeiros tsunamis, e, honestamente, eu não sabia que o risco de nós irmos para o beleléu era tamanho.


Agora estão descobrindo que as chances de LHC criar um buraco negro na Terra são de 1 em 1000, e um inicio de buraco negro levaria dois anos para engolir o mundo, ou seja no fatídico ano 2012. O Filme errou totalmente a causa, mas o ano é correto.


Leia este artigo da Business Week. Assustador.

Agora estamos descobrindo que todo mundo estava acreditando num estudo de Stephen Hawkins que se um buraco fosse eventualmente criado pelo Hadron Collider, ela "evaporaria".


Agora vários estudos duvidam desta previsão.


Como é possivelmente termos 1 milhão de cientistas preocupados com o aumento de temperatura de 2 graus em 2100, e ninguém preocupado com um aumento de 1 bilhão de graus em 2012 ?


No TED Global eu conversei com Andrea Ghez Professora de Buracos Negros da UCLA sobre este problema, e ela simplesmente disse "bobagem", o que para mim não é uma resposta cientificamente correta. Típica arrogância intelectual, de uma classe que acha que não precisa prestar contas de seus atos. Arrogância que estamos mais do que acostumados de ver.


Bem que o Hinduísmo diz que estas questões estão fora da capacidade de compreensão do ser humano, e que cientistas estão brincando de Deus.


Não daria para esperar alguns anos e fazer esta experiência em Marte ? C


Como diz o artigo da BW: Right now, the world’s governments have no mechanism to coordinate rational thinking about these risks. If the U.S. wanted to stop the LHC experiment, it would have no recourse short of military action.


Não existe órgão fiscalizador destes cientistas para verificar os riscos. Os mesmos que pedem mais fiscalização dos bancos internacionais. Pior diz o artigo, se o Brasil ou os Estados Unidos quizerem impedir esta experimentação suiça, teria que invadir o pais.


Esta questão me preocupa mais do outros comentaristas, devido uma análise de Carl Sagan que lí no seu livro Cosmos, que segue mais ou menos assim. Os números exatos esqueci.


Mas pelos cálculos haveria digamos 1 bilhão de planetas similares como a Terra pelo Universo afora, dos quais 500 milhões teriam amebas e dinossauros e 500 milhões estariam muito mais avançados do que nós, inclusive a nossa procura ou observando.


Como nenhum destes nos encontrou, vem o temor de Sagan.


Ou somos uma das primeiras civilizações destes 500 milhões, hipotese muito improvavel, ou cada civilização tecnologica acaba se implodindo, como parece que vai ocorrer se esta experiência em Genebra continuar.


Sagan imaginou no seu livro Guerras cada vez mais violentas, tipo Iran versus Israel ou Israel versus Iran dependendo quem você imagina vai iniciá-lo, mas o raciocínio é o mesmo. A capacidade de autodestruição do mundo devido a um bando de individuos sem controle mundial.


Com tantos catastrofistas por aí, porque poucos discutem este emininente risco não controlado ? É de fato um risco, ou mais uma noticia alarmista que não deveriamos dar crédito. Afinal cientistas nunca erram.

http://www.administradores.com.br/artigos/cientistas_podem_acabar_com_o_mundo_em_2010/37602/