Chegamos aos 70 mil pontos. E agora?

Por: Marcelo Smarrito
14/01/10 - 14h34
InfoMoney


Em abril de 2009, lançávamos a Universidade InfoMoney com uma palestra denominada “Mitos e verdades sobre a crise: chegaremos aos 70 mil pontos?”

Naquele momento, parecia uma meta impossível em um horizonte de curto prazo. O Ibovespa até que reagira desde o fundo do poço, no dia 27 de outubro de 2008, quando batera em 29.412 pontos, e estava em 44 mil. Mas o desânimo imperava e a palavra crise ainda freqüentava com regularidade as manchetes dos jornais.

A maioria dos analistas falava em, no máximo, 55 mil pontos no final do ano. E havia até quem apostasse que o movimento de alta não se sustentaria e a Bolsa cairia outra vez para abaixo dos 30 mil pontos. Só um bando de otimistas incuráveis, como eu, acreditava que estávamos em pleno processo de recuperação. E só um deles – orgulho-me de dizer – levou essa crença para o título de uma palestra.

Valeu a pena tal ousadia. Lotamos os auditórios da Gradual com mais de 40 pessoas por turma durante três dias consecutivos. O que nos deixou ainda mais confiantes na previsão, pois identificamos um sentimento muito positivo das pessoas em relação à superação da crise e à consolidação da economia brasileira.

Mas, afinal, somos humanos. E erramos... por meros 1.412 pontos. Em 30 de dezembro, último pregão de 2009, a bolsa terminou com 68.588 pontos, superando os 70 mil pontos estava em torno dos 69.300 pontos e somente no primeiro pregão de 2010 chegou aos 70 mil. Quase 58% de rentabilidade, contando da data da palestra. Ou 105,55% em dólar. Not bad!

Para 2010, continuamos apostando no Brasil. Com boas razões para isso. Fundamentos econômicos impecáveis, inflação controlada, balança comercial estabilizada, desemprego em queda e completamente na moda com copa do mundo e olimpíadas vindo aí. Não é à toa que The Economist, uma das revistas mais importantes do mundo, declarou em matéria exclusiva no final do ano que o Brasil está na liderança dos países emergentes.

Aliás, está esperando o que para investir mais na Bolsa?

Bons Investimentos e um Bom Brasil para todos.

"Com fundamentos,
inflação controlada
e balança comercial
estável, continuo
apostando no País"


Marcelo Smarrito é diretor de Varejo da corretora Gradual, autor do livro "Desmistificando A Bolsa de Valores" e escreve mensalmente na InfoMoney.
marcelo.smarrito@infomoney.com.br

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